terça-feira, 27 de setembro de 2011
MANUSCRITOS DO MAR MORTO
Um projeto que envolve o Museu de Israel (Jerusalém) e a Google permitiu colocar na Internet os Manuscritos do Mar Morto. Conhecida como a mais antiga versão das escrituras hebraicas - estes escritos são da autoria de uma seita de judeus essénios que se isolou o deserto -, a coleção de textos contém originais com milhares de anos, que estavam preservados em vasos nas cavernas de Qumra, até à primeira descoberta por um grupo de pastores em 1947. Posteriores explorações permitiriam reunir até 1954 à volta de 900 textos, parte deles agora na rede.
Manuscritos do Mar Morto disponibilizados na Internet
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A digitalização dos escritos está a ser desenvolvida através de uma parceria entre o Museu de Israel – que encerra grande parte dos Manuscritos do Mar Morto – e a Google, uma empresa que envolve custos na ordem dos 2,5 milhões de euros.
Novecentos manuscritos foram encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumra, nas margens do Mar Morto. Ali estão partes dos livros do Antigo Testamento, à exceção do Livro de Ester e do Livro de Neemias, textos apócrifos e livros de regras da própria seita
Os textos foram escritos em rolos de papiro e pergaminho. Dos oito textos estão já disponíveis cinco manuscritos: Livro de Isaías, Livro das Regras da Comunidade, Comentário sobre (o profeta) Habakkuk, Livro do Templo e Livro da Guerra.
Redigidos em hebreu antigo e aramaico, estes manuscritos foram fotografados página a página com uma câmara especial de alta resolução e posteriormente processados
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