sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CONGRESSO DO P.S


Foi um discurso que procurou acima de tudo apontar as diferenças entre PS e Governo. E foram muitas e detalhadas. As críticas foram ainda mais. No arranque do congresso do PS, Seguro acusou Passos de “injustiça social, incumprimento eleitoral e insensibilidade social”.
António José Seguro abriu esta sexta-feira à noite o XVIII congresso do PS com um forte ataque ao Governo PSD-CDS. Centrando-se em apontar as diferenças políticas, ideológicas de forma e conteúdo entre o PS e o Executivo, que, segundo o líder socialista já deixou três marcas: “injustiça social, incumprimento eleitoral e insensibilidade social”.
Num longo discurso escrito, de cerca de 1h15, que leu através do teleponto, Seguro garantiu que não “passa cheques em branco ao Governo”, acentuando que o recente Documento de Estratégia Orçamental “é a derradeira prova de que o Governo tem uma agenda mais penalizadora para os portugueses que o próprio memorando” da troika.
E aqui lembrou “o imposto sobre o subsídio de Natal” criado pelo Governo, alertando que primeiro-ministro tinha prometido que não aumentaria os impostos e que tinha considerado “um disparate” um imposto obre o subsídio de Natal. “A isto chama-se não honrar os compromissos com os portugueses. Dar o dito por não dito”, acusou.
Afirmando que o Governo deixou de fora do imposto “os rendimentos do capital e as empresas com maiores lucros”, Seguro voltou a pedir o alargamento do imposto às empresas com lucros superiores a dois milhões de euros. “Assim podíamos aliviar a bolsa dos que menos têm.”
Noutro momento do seu discurso, avisou já o primeiro-ministro Passos Coelho que é contra a privatização da RTP e das Águas de Portugal.
“É evidente que temos um Governo e uma maioria que a pretexto do programa de ajuda externa quer levar por diante uma agenda ideológica de direita. A agenda mais radical que a direita já apresentou nas última décadas”.

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