quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

texto de Jornal

Enquanto a Europa ou melhor a UE ao fizer tábua rasa do seu passado, ao negar a influência do cristianismo que está na génese do mundo ocidental sem complexos, sem preconceitos, estará a afastar-se do homem europeu. Tal como a aniquilação das suas tradições dos povos e das regiões é prejudicial ao desenvolvimento da própria Europa.Já estamos a pagar um preço elevado com esta "higienização" dos europeus, quer em termos sociais quer em termos económicos. Ao seguir este caminho, ao renegar o passado a Europa caminha para um beco sem saída. Uma re-edição do sociólogo/filosofo Guy Debord no seu livro "La Société du Spectacle", onde refere "...um espectáculo sofisticado e organizado...suportado por enganos e ignorância".O Cristianismo é de facto o maior armazém da memória cultural europeia. A velha europa na qual ainda vivemos deve promover os sonhos e as aspirações dos seus povos, e deveriam entender Memória e Tradição não como nostalgia de glórias vãs mas como inspiração para as realizações dinâmicas do futuro. O passado colectivo da Europa "O Cristinaismo" deveria ser o bem mais precioso da Europa pois o seu valor é a sua capacidade inspiradora e inovadora.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

As mãos


AS MÃOS
As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.Com mãos tudo se faz e se desfaz. Com mãos se faz o poema – e são de terra.Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.Não são de pedras estas casas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas as mãos que vês nas coisas transformadas.Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.Ninguém pode vencer estas espadas:nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre, O Canto e as Armas, 1967

do filme chocolate

Título original: Chocolat
Sinopse
A forasteira Vianne Roucher (Juliette Binoche) é mãe solteira, sua filha de seis anos (Victorie Thivisol) desembarca na década de 50 numa cidadezinha rural conservadora do interior da França. Abrem uma loja de chocolates durante a penitência da Quaresma, que funciona todos os dias da semana, diante da igreja local. Sem querer, ganha como inimigo o prefeito da cidade, os dois ficam o tempo todo brigando. Religioso e moralista, ele reprova as convicções e o comportamento daquela mulher. Atéia, seduz os moradores locais com bombons tentadores, bolos e tortas de chocolate que transformam a vida monótona daquela gente, enfeitiçando paladares e libertando sentidos. Homens indiferentes voltam a se interessar por suas mulheres; idosos tornam a se apaixonar, como se fossem adolescentes. A forasteira tem o chocolate apropriado para cada caso. Esse é o enredo do filme Chocolate, do diretor sueco Lasse Hallstron, rodado em 2000. Explorando os poderes da especialidade usada como título, ele aproveita para discutir moral e intolerância.
Prêmios
Recebeu 5 indicações ao Oscar: Melhor Filme, Melhor Atriz (Juliette Binoche), Melhor Atriz Coadjuvante (Judi Dench), Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora.
Recebeu 4 indicações ao Globo de Ouro: Melhor Filme – Comédia/Musical, Melhor Atriz – Comédia/Musical (Juliette Binoche), Melhor Atriz Coadjuvante (Judi Dench) e Melhor Trilha Sonora. Produção de David Brown e Kit Golden

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

EUROPA CRISE O F.M.I.

Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2011

Boaventura de Sousa Santos: entre o FMI, a (des)responsabilização e a Europa
Boaventura de Sousa Santos é entrevistado por Maria Leonor Nunes e Luís Ricardo Duarte na edição do Jornal de Letras que saiu hoje, uma peça a não perder. Deixo
FMI - "Agora temos todos os trauliteiros a dizer que venha o FMI, porque nós não nos sabemos governar. Outro dia, num programa televisivo, vi uma série de senhores a falar sobre a tragédia da crise e a impressão que dava é que não tinham cometido nenhum erro, os portugueses é que eram todos um bando de marginais. Mas se eles é que foram ministros, quem são afinal os marginais e incompetentes? Corta o coração ver tanta falta de espelho. Essa gente não sabe perceber que está a menorizar todo um país. E só se preocupam em zurzir no estado social e naqueles que segundo eles não querem trabalhar. Em relação aos mercados, que são os verdadeiros abutres, não dizem nada. Como é possível? Os seus espelhos são os ecrãs dos computadores: só vêem os números."
EUROPA - "Não temos tido capacidade para fazer um constitucionalismo europeu a partir da participação dos cidadãos. E a Europa vai desaparecer como existe actualmente - ou então terá que se aprofundar."
PARLAMENTO EUROPEU - "O Parlamento Europeu terá de ser muito mais forte. Com toda esta crise, praticamente não o temos ouvido. Precisamos de uma maior federalização da Europa. Porque é hoje claro que esta união monetária, sem políticas sociais e fiscais de convergência real, só benficia os ricos. OU seja, a Alemanha ou a França, com os seus bancos e interesses."
Publicada por JRR em 11:32 0 comentários
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Eugénio de Andrade


Fundão1923 Portugal

Poeta português, nasceu em 19 de Janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, Fundão, no seio de uma família de camponeses. A sua infância foi passada com a mãe, na sua aldeia natal. Mais tarde, prosseguindo os estudos, foi para Castelo Branco, Lisboa e Coimbra, onde residiu entre 1939 e 1945. Em 1947 entrou para a Inspecção Administrativa dos Serviços Médico-Sociais, em Lisboa. Em 1950 foi transferido para o Porto, onde fixou residência. Abandonou a ideia de um curso de Filosofia para se dedicar à poesia e à escrita, actividades pelas quais demonstrou desde cedo profundo interesse, a partir da descoberta de trabalhos de Guerra Junqueiro e António Botto. Camilo Pessanha constituiu outra forte influência do jovem poeta Eugénio de Andrade. Embora não se integre em nenhum dos movimentos literários que lhe são contemporâneos, não os ignorou, mostrando-se solidário com as suas propostas teóricas e colaborando nas revistas a eles ligadas, como Cadernos de Poesia; Vértice; Seara Nova; Sísifo; Gazeta Musical e de Todas as Artes; Colóquio, Revista de Artes e Letras; O Tempo e o Modo e Cadernos de Literatura, entre outras. A sua poesia caracteriza-se pela importância dada à palavra, quer no seu valor imagético, quer rítmico, sendo a musicalidade um dos aspectos mais marcantes da poética de Eugénio de Andrade, aproximando-a do lirismo primitivo da poesia galego-portuguesa ou, mais recentemente, do simbolismo de Camilo Pessanha. O tema central da sua poesia é a figuração do Homem, não apenas do eu individual, integrado num colectivo, com o qual se harmoniza (terra, campo, natureza ).

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Rosa

Hoje dia 3 de Janeiro o Luís e a Nádia ofereceram me uma rosa.

Ano Novo 2011

No dia de Natal almoçamos todos juntos.No Ano Novo os mais novos foram passar com os amigos,a Aninha passou em Londres, concerteza que estiveram felizes,quando eles estão felizes nós também estamos.