segunda-feira, 2 de abril de 2012

PERDOAR

Alguns investigadores têm prestado nos últimos tempos um pouco mais de atenção ao conceito de “PERDAO”. Nas últimas duas décadas o assunto tem sido estudado em pormenor e chegam agora à conclusão de que ser capaz e perdoar pode mudar a vida das pessoas.
As situações que deixam atrás de si um rasto de mágoa são frequentes na relação interpessoal. Perder a confiança em alguém, ser humilhado, traído, é das coisas mais vulgares e prováveis de acontecer.
Ser capaz de perdoar quem nos fez mal já é mais difícil, mas os estudos mais recentes revelam que essa capacidade de perdão traz consigo inúmeras vantagens físicas, mentais e emocionais, desde desenvolver um sistema imunitário mais forte até à minimização do risco de ataques cardíacos, passando ainda pelo acréscimo da autoestima, melhores competências emocionais e mentais, melhor capacidade de decisão e relações interpessoais mais saudáveis, além de baixar o risco de quadros depressivo.
Perdoar não significa que a pessoa se expõe de novo a uma potencial agressão, implica alterar o comportamento futuro de modo a evitar novas agressões, tanto quanto possível. Ou seja, aprender com a experiência.
Perdoar é um acto volitivo, uma escolha que dá à pessoa maior liberdade e também mais poder. A pessoa pode abandonar a condição de vítima e ser mais forte. A raiva reactiva ou a vingança são mais imediatas do que o processo do perdão, mas são destrutivas.
Uma comissão foi instalada por insistência de Nelson Mandela, após o fim do regime do Apartheid, de modo a promover a reconciliação dos sul-africanos com o seu passado de abuso dos direitos humanos, em vez de dar espaço a acções de vingança e retaliação.
«Imagine que tínhamos escolhido o caminho da retribuição e da vingança… o nosso país seria só pó e cinzas. Quando alimentamos a raiva a nossa pressão sanguínea aumenta, quando perdoamos a nossa pressão sanguínea desce e temos um bem-estar físico que reflete o nosso bem-estar espiritual. Por isso podemos dizer que perdoar faz bem à saúde!»
A conclusão do estudo é que «odiar é simples mas magoa. Perdoar é difícil mas cura. A raiva é um ciclo vicioso. O perdão é liberdade. E a escolha está nas mãos de cada um.»


fONTE :INTERNET

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