Ter, Ser, Ser e Ter?
a idéia de que muitas pessoas confundem o Ter e o Ser. Essa dupla condição, leva a crer que a pessoa é vista na maioria das vezes pelo facto de poder oferecer algo, Se tenho coisas ; sendo vista pelas coisas em que possui,como exemplo, ter um carro, uma boa roupa, uma bela casa. A pessoa pode ser esquecida pelo que é, pelas trocas de idéias, pelas gargalhadas, Ser esquecido por sua essência, é o que mais causa tristeza. Que tempos são estes? Somos medidos e amados pelo que temos, não pelo que somos?
Não quero afirmar que somos realmente assim. Mas ao que se ve não estamos buscando ser melhores. E sim, estarmos bem, e esquecemos de outro
diferença
O Ser tem primazia sobre o Ter. O Ter é aquilo que é objetivável, é a exteriorização do Ser, ele é o coisificar-se do Ser, o seu vir para fora. O Ter, acentuando a si mesmo anula o Ser; mas tornando-se instrumento, subirá ao plano do Ser. Somente assim é que poderemos abordar o Ser sem transformá-lo em Ter, em objeto, em espectáculo, em suma, a relação Ser-Ter é uma relação de essencial tensão dialéctica na qual o Ser está sempre ligado ao Ter e deve purificá-lo, não deixando-se absorver por ele, mas orientando-o para si.
Tirado da Net
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