terça-feira, 22 de julho de 2014

PENSAR

PENSAR É MUITO INCÓMODO. Quando se tem curiosidade em compreender o que se passa e os motivos porque acontece assim, e procuramos vencer o incómodo de pensar, conseguimos, frequentemente, obter respostas para as nossas dúvidas. Por exemplo, porque temos vindo a ser tão mal governados? Já se sabia que os políticos nascem como cogumelos de terrenos pouco higiénicos; as jotas são abastecidas de jovens de pouca qualidade, muitas vezes com dificuldades nos estudos a meio da adolescência e, de entre eles, os escolhidos para altos cargos são seleccionados, não por capacidade intelectual e cultural, mas por compadrio de forma que faz descer a qualidade a cada passo. Ninguém escolhe para seu colaborador um génio que o possa criticar e derrubar.


Por outro lado, eles decidem ir para a política, como tábua de salvação, tendo como objectivo, o enriquecimento rápido, com bom volume e por qualquer forma. Para isso, como dispõem de bom salário, luxuosas mordomias, carros, viagens, oportunidades de estar em frente de um microfone e dizer coisas banais, desligadas da realidade nacional e, por isso, inconsequentes, apoiados e aplaudidos por colaboradores subservientes e «yesmen», pensar é incómodo e não é prioritário. E têm que agradecer ao povo obscurecido que os elege, porque se libertam do sacrifício de puxar pelos neurónios porque «pensar não é uma prioridade», como diz Júlio Machado Vaz.
Realmente, pensar é muito incómodo.

Imagem de arquivo

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