PENSAR É MUITO INCÓMODO. Quando se tem curiosidade em compreender o que se passa e os motivos porque acontece assim, e procuramos vencer o incómodo de pensar, conseguimos, frequentemente, obter respostas para as nossas dúvidas. Por exemplo, porque temos vindo a ser tão mal governados? Já se sabia que os políticos nascem como cogumelos de terrenos pouco higiénicos; as jotas são abastecidas de jovens de pouca qualidade, muitas vezes com dificuldades nos estudos a meio da adolescência e, de entre eles, os escolhidos para altos cargos são seleccionados, não por capacidade intelectual e cultural, mas por compadrio de forma que faz descer a qualidade a cada passo. Ninguém escolhe para seu colaborador um génio que o possa criticar e derrubar.
terça-feira, 22 de julho de 2014
sábado, 19 de julho de 2014
D.ANTÓNIO MOITEIRO BISPO DE AVEIRO
Novo bispo da diocese de Aveiro é António Manuel Moiteiro Ramos
LUSA 04/07/2014 - 12:33
António Manuel Moiteiro Ramos DR
O Papa Francisco nomeou nesta sexta-feira como bispo da diocese de Aveiro António Manuel Moiteiro Ramos, até agora bispo auxiliar da arquidiocese de Braga, anunciou fonte diocesana.
O prelado, de 58 anos, toma posse diante do Colégio dos Consultores a 13 de Setembro, acto que por vontade própria decorrerá de forma privada junto ao túmulo da Princesa Santa Joana, sendo a entrada oficial na Sé feita a 14 de Setembro, pelas 16h.
António Manuel Moiteiro Ramos nasceu na Aldeia de João Pires, do concelho de Penamacor, do distrito de Castelo Branco e diocese da Guarda, em 17 de Maio de 1956. Frequentou os Seminários Diocesanos do Fundão e da Guarda.
terça-feira, 15 de julho de 2014
COIMBRA
O Mondego é certamente o rio português mais cantado por poetas desde tempos imemoriais.
As primeiras referências chegadas até à atualidade, remontam ao início do século XVI com os poetas do Cancioneiro Geral. Com efeito, é com Bernardim Ribeiro que é possível identificar, em primeiro lugar, alusões implícitas ao Mondego, na sua obra Menina e Moça
Não é certo que Luís de Camões tenha estudado em Coimbra, mas parece irrefutável que terá vivido na cidade nos tempos da sua juventude. Essa passagem ficou gravada na sua obra, tal como o atesta o soneto:
“Doces e claras águas do Mondego,
Doce repouso de minha lembrança
Onde a comprida e pérfida esperança
Longo tempo após si me trouxe cego.
Mas a alma, que de cá vos acompanha,
Nas asas do ligeiro pensamento
Pera vós, águas, voa, e em vós se banha.”
Luís de Camões
As primeiras referências chegadas até à atualidade, remontam ao início do século XVI com os poetas do Cancioneiro Geral. Com efeito, é com Bernardim Ribeiro que é possível identificar, em primeiro lugar, alusões implícitas ao Mondego, na sua obra Menina e Moça
Não é certo que Luís de Camões tenha estudado em Coimbra, mas parece irrefutável que terá vivido na cidade nos tempos da sua juventude. Essa passagem ficou gravada na sua obra, tal como o atesta o soneto:
“Doces e claras águas do Mondego,
Doce repouso de minha lembrança
Onde a comprida e pérfida esperança
Longo tempo após si me trouxe cego.
Mas a alma, que de cá vos acompanha,
Nas asas do ligeiro pensamento
Pera vós, águas, voa, e em vós se banha.”
Luís de Camões
segunda-feira, 14 de julho de 2014
POEMA
MAR
As ondas quebravam uma a uma,
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Cheiro a terra as árvores e o vento
Que a Primavera enche de perfumes
Mas neles só quero e só procuro
A selvagem exalação das águas
Subindo para os astros como um grito puro.
Sofia Mello Breyner Andersen
As ondas quebravam uma a uma,
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Cheiro a terra as árvores e o vento
Que a Primavera enche de perfumes
Mas neles só quero e só procuro
A selvagem exalação das águas
Subindo para os astros como um grito puro.
Sofia Mello Breyner Andersen
sexta-feira, 4 de julho de 2014
FLORES
Quando me debrucei sobre a simplicidade da flor,a minha altura diminuiu mas a minha felicidade aumentou.
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