Na nossa sociedade a vida é,frequentemente,tema de notícia.E é natural que assim seja,pois não sendo exclusiva do homem,a vida define o próprio homem,na sua dignidade,na sua responsabilidade,no drama da sua existência no horizonte da sua esperança de uma vida melhor.Sendo o seu dom mais precioso,o homem encontra nela um desafio para a liberdade,a motivação para a generosidade e a responsabilidade:a vida torna se para ele,o fundamento principal da exigência ética,porque aí se descobre como Ser responsável perante a sua própria vida e perante os outros seres vivos,sobretudo os outros homens,chamados a descobrir a vida no dialogo fraterno e na conresponsabilidade mútua.Trata se de uma realidade Sagrada que nos é confiada para a guardarmos com sentido de responsabilidade e levarmos á perfeição,no amor pelo dom de nós mesmos.
Na maneira de abordar o problema da vida o homem exprime o carcáter paradoxal e, por vezes contraditório da sua própria existência E capaz das mais sublimes expressões de generosidade,mas também de violência e de desprezo pela vida.A alegria encantada da mulher quando recebe pela primeira vez,nos seus braços,o filho recém-nascido,é ensombrada pelo drama de mães que abandonam os seus filhos ou lhes truncam a vida antes de nascerem.
A generosidade heróica de tantos ao serviço da vida contrapõe-se a violência de prejudicar os seus irmãos, nas suas possibilidades de viver.Perante estas atitudes contraditórias frente ao mistério da vida,sentimos como o homem precisa de redenção.
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