sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

AINDA O NATAL

Natal doutros tempos Eu sou do tempo em que se cantava ao Menino. Em que não havia Pai Natal e o Menino descia p’la chaminé à meia noite em ponto. Onde o sapatinho nos saía do pé e a um canto se acomodava, pronto a receber a prenda habitual. Bombons em prata colorida tal qual nossos olhos como estrelas brilhando na negrura da noite, esperançando a vida.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

DISCURSO

Sobre o delicado chão do presente, caminho. Vislumbro, algures no que há-de ser, uma porta em forma de meia lua. Escuta, filho: é ali o fim dos meus passos, mas não do caminho; é ali o fim do presente, mas não do tempo; é agora a minha última noite, mas não a nossa.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

LER

Ler é um encontro É um autentico Dialogo entre a Nossa sensibilidade E o nosso pensamento E a sensibilidade E o pensamento Do escritor. Ler é uma relação Ler é bom para a saúde.

domingo, 9 de dezembro de 2012

PROTEGER O AMBIENTE

Projecto da Universidade de Aveiro permite telecomando funcionar sem pilhas 2012-11-13 Nuno Borges Carvalho e Alírio Boaventura.Em Portugal os telespectadores gastam anualmente cerca de 3 a 4 milhões de pilhas para mudarem de canal sentados no sofá. O cenário está prestes a mudar pois Alírio Boaventura, investigador do Instituto de Telecomunicações (IT) da Universidade de Aveiro (UA), desenvolveu um comando de televisão que não precisa de pilhas ou baterias para funcionar. Apesar de o telecomando protótipo estar a ser testado num televisor, pode ser aplicado a aparelhagens de som, de leitores de DVD, de boxes de televisão ou até mesmo de equipamentos de ar-condicionado e de portas de garagens, permitindo funcionar eternamente sem necessitar de pilhas. É constituído apenas por uma placa de circuitos e, para já, por quatro botões que permitem mudar de canal e regular o volume. O segredo do telecomando antipilhas está na antena conversora de energia. FONTE:CIENCIA HOJE 9.12.2012

domingo, 2 de dezembro de 2012

HUMANIDADES

Nestes tempos de crise profunda e de exaltação da sociedade científico--técnica e do economicismo, muitos perguntam-se pelo lugar das Humanidades na sociedade contemporânea. A breve reflexão que aí fica inspira-se numa excelente conferência do colega João Maria André para os jovens estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em início de ano lectivo. O seu objectivo era demonstrar que "vale a pena investir numa formação humanística para fazer face ao mundo em mudança e às transformações macroparadigmáticas" da nossa actual sociedade. 1 João M. André começou por apresentar traços fundamentais do tempo presente. O primeiro é a globalização, com diversos rostos, de tal modo que tanto pode ser "a globalização da rapina, hegemónica, de matriz neoliberal", como uma globalização da solidariedade, que se exprime nas lutas pelo reconhecimento dos direitos de todos e no esforço de invenção de novas formas ecoéticas de habitar o mundo. As Humanidades, nas suas várias vertentes, contribuem com o seu olhar crítico dos problemas ao mesmo tempo que inscrevem outros valores para lá dos económicos e tecnológicos. FONTE:ANSELMO BORGEA,D.N.