Luís Jacob, - Associação Rede de Universidades da Terceira Idade e professor de gerontologia, realizou uma análise sobre os idosos enquanto consumidores de cultura e lazer, tendo observado "alterações significativas" nos últimos anos.
"Temos hoje em dia idosos mais activos e intervenientes e que procuram crescentemente actividades de lazer e culturais, fruto do seu maior grau de escolarização, de serem autónomos [durante] mais tempo e das portas que o mundo lhes abre, seja presencialmente, seja via internet", sublinha o especialista no estudo, a que a Lusa teve acesso.
Em 2000, apenas 13 por cento dos idosos afirmavam ler regulamente, número que cresceu para 22% em 2010. No mesmo período, aumentou de 11 para 31 a percentagem dos que fazem férias uma vez por ano.
"Olhando para o consumidor mais velho notamos várias diferenças entre a situação actual (2012) e [a de] há vinte anos (1990)", diz Luís Jacob, acrescentando: "Além de um número maior de idosos, estes são mais ricos, mais cultos, mais saudáveis e mais interessados".
Estas mudanças devem-se à "evolução positiva das condições de vida" ocorridas nos últimos anos em Portugal, salienta.
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