Muito já se conhece sobre os efeitos da obesidade no que se refere ao diabetes, problemas respiratórios, doenças cardiovasculares (como a hipertensão arterial, varizes, etc.) e problemas ortopédicos (como o desgaste nos joelhos, na coluna, etc.). No entanto, os efeitos da obesidade naquele que é considerado o maior órgão interno do corpo humano, responsável por grande parte do metabolismo (o "laboratório do corpo"), que é o fígado, muito pouco se tem descrito ou se divulgado proporcionalmente.
Tudo aquilo que ingerimos, após digerido, cai na corrente sanguínea e passa pelo fígado, que funcionará como um laboratório, selecionando o que for aproveitável daquilo que deverá ser eliminado do organismo. O problema é quando ocorre um excesso de chegada de substâncias ao fígado, excedendo sua capacidade de metabolizar, prejudicando assim seu funcionamento. É exatamente isso que ocorre com uma pessoa obesa. Além de naturalmente ingerir um excesso de nutrientes, sua corrente sanguínea já possui um excesso de substâncias que estão armazenadas, em geral, na forma de gorduras. Todo esse excesso logicamente ultrapassará a capacidade de metabolismo do fígado, ocorrendo, então, uma infiltração de gorduras no fígado, o que chamamos de esteatose hepática.
A infiltração de gorduras no fígado, ou esteatose hepática pode inicialmente ser apenas um indicador de que o indivíduo portador está com um excesso de gorduras no seu organismo, e que esse excesso também pode estar comprometendo outros órgãos, como por exemplo o coração, as artérias coronarianas, os rins, etc. No entanto, algumas pessoas com esteatose hepática podem evoluir com um tipo de inflamação do fígado, conhecida como esteato-hepatite, e caso não seja revertida pode evoluir para problemas mais graves, como a cirrose hepática, insuficiência hepática e até Tumores do fígado.Tirado da Internet
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