sábado, 7 de janeiro de 2017
HITÓRIA
De Timor dizia o Livro de Leitura da 4ª Classe, com aprovação oficial e de seguimento universal, que era “a mais distante província portuguesa”, entrando por indicações curtas sobre a paisagem, a agricultura, o clima e as produções, tudo lavrado em meia página. Esta ideia da distância pretendia franquias baratas afirmar a extensão geográfica do que era o Portugal de então, bem para fora dos seus limites europeus da actualidade, passando por África e pela Ásia, uma distância que Camões, dirigindo-se ao rei, perifrasticamente registou como o tamanho de um “império” que “o Sol, logo em nascendo, vê primeiro”.
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