segunda-feira, 8 de junho de 2015
DRAMATURGO ROMENO IN JORNAL DAS BEIRAS 8.6.2015
“Era mais fácil um intelectual
opor-se perante um regime totalitário.
A besta, a opressão, era
visível e identificável. Já a opressão
da sociedade de consumo é
uma espécie de soft power”, refere,
realçando que se, na altura,
as lavagens cerebrais “eram brutais”,
havia anticorpos contra as
mesmas. Hoje, estas surgem “pela
televisão, por exemplo, mas são
como uma droga que se introduz
nos corpos e dá prazer”.
Hoje, “não há anticorpos contra
as redes sociais, que são uma
forma de lavagem cerebral, não
há anticorpos contra a máquina
publicitária gigantesca, não há
anticorpos contra a indústria do
entretenimento”, aponta Visniec.
O modelo de sucesso é apontado
pela televisão, que sugere que
este tem de ser “rápido e imediato:
se um jovem aos 29 anos não
tem tudo, é um infeliz. Estas são
formas de manipulação. A sociedade
de hiperconsumo perverteu
a família, a educação e também a
cultura, e é por isso que os artistas
devem continuar como resistentes
contra esta forma de manipulação”,
realçou.
DRAMATURGO ROMENO MATÉI VISNIEC.
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