O Dia da Mulher ficou para história depois de uma greve inédita organizada, em Março de 1857, por centenas de operárias de uma fábrica, em Nova Iorque (EUA), para reivindicar melhores condições de trabalho. Aquelas mulheres exigiam, por exemplo, a redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas diárias), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber um terço do salário de um homem) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. Muita coisa mudou entretanto, mas os dados da Comissão Europeia revelam que, em Portugal, as mulheres ainda têm de trabalhar mais 65 dias do que os homens, para terem o mesmo ordenado, já que ganham em média menos 18%. Nos eventos nacionais, será lembrada a presença residual de
mulheres nos conselhos de administração das maiores empresas portuguesas, representando apenas 6% do total, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), que refere existirem 162 mil empresárias, em Portugal. Apesar de estarem em clara minoria nos conselhos de administração, em 2011, havia 162 mil mulheres que eram empregadoras (35% do total nacional). Com uma idade média de 43,1 anos, uma em cada quatro empresárias possui um curso superior. FONTE: NeT.
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