das velha danças e cantares do, prestigiado povo de Silvares, assim como do próprio país, através da sua actividade de cada dia e nos certames em que participa, tanto em Portugal como no estrangeiro.
Desde 1947, possui o Rancho, a sua etnografia e folclore com arcaísmos que lhe ficaram da passagem dos romanos e dos árabes. ( Como o adufe ).
As raparigas vestem rigorosamente à época de 1900: Saias rodadas até aos tornozelos, blusas cintadas destacando-se os bordados, rendas e os vidrilhos. Na cabeça, usam lenços de seda pura.
A roupa interior é composta de combinação, saiote e culottes, guarnecidos de bordado e renda.
Calçam meias de renda feitas à mão e sapatos pretos ( de artesanato ). Os rapazes vestem camisas de linho, calças de surrobeco, preto e castanho, algumas com polainas, alçapão e bocas de sino. Ao pescoço lenço tabaqueiro; na cabeça chapéu de lã grossa ou carapuça.
Também os rapazes usaram comprida faixa preta com bola pendente.
As roupas foram compradas às pessoas mais idóneas de Silvares e aldeias vizinhas. ( Existindo ainda trajes com mais de cem anos ).
À selecção dos números do seu riquíssimo programa artístico ( danças e cantares ), presidiu o maior cuidado, assim como a escolha dos seus trajes existindo rigoroso critério. A sua maioria, para não dizer a sua grande totalidade saiu dos arcazes dos nossos antepassados.
O acompanhamento musical a tocata é formada por concertinas, pífaros, caixas, ferrinhos e enormes bombos.
Há ainda um acompanhamento feito com lâminas de pedra xistosa, do rio,
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