Um dia, disse-me um velhinho que conheci; só a morte dá sentido à vida!
No momento não percebi, achei até que era coisa de velhos... a morte dar sentido à vida...
Na verdade, nunca me esqueci daquela frase e, mais tarde, comecei a reflectir sobre ela e comecei a perceber que são inumeras as coisas que fazemos bem feitas, porque temos medo da morte.
No entanto, a conclusão mais pertinente a que cheguei e a mais evidente, tem a ver com espaço.
Imagine-se que a morte não existia... teria então de não existir, forçosamente o nascimento de vida, teria que deixar de haver procriação, ou então... a Terra teria de aumentar de tamanho todos os anos e neste momento, seria já um planeta do tamanho da galáxia.
É duro ver partir os amigos, os familiares, os conhecidos. É duro saber da ocorrência de catástrofes, de guerras, de acidentes, que vitímam um sem-número de pessoas. É triste, porque somos dotados de capacidade de amar o nosso semelhante. Talvez a morte seja uma forma suprema de amor, que permite a continuidade da vida... talvez, só a morte dê sentido à vida... talvez...Hoje é o dia mundial da poesia e encontrei esta prosa.Achei muito bonito e trouxe para aqui.
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